Estudo realizado pelo Credit Suisse mostra que as desonerações e incentivos podem chegar a R$ 42,1 bilhões em 2012, mais que o dobro dos R$ 17,2 bilhões projetados para 2011. Na conta estão incluídos R$ 12 bilhões da equalização de juros do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) do BNDES, que financia a compra de bens de capital. Outras estimativas apontam renúncias fiscais entre R$ 30 bilhões e R$ 35 bilhões, mas não incluem o PSI.
Outro risco apontado por analistas é que desonerações generosas afetem o cumprimento da meta de superávit primário de 3,1% do PIB, em um cenário de forte aumento de despesas vinculadas ao reajuste de cerca de 14% do salário mínimo e de aceleração dos investimentos.
Por Sergio Lamucci | Valor Economico